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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

MIÍASE

Doença produzida por larvas de moscas. Ocorre em pacientes de baixo nível socioeconômico ou em pacientes de áreas rurais.
Há duas formas de miíases: a primária e a secundária. Na miíase primária, a larva da mosca invade o tecido sadio e nele se desenvolve (nesta fase, como parasita obrigatório). Na secundária, a mosca coloca seus ovos em ulcerações na pele ou mucosas e as larvas se desenvolvem nos produtos de necrose tecidual.
Miíases primárias:
Nesta classe, a forma presente em nosso meio é a furunculóide (chamada de "berne"), causada pela larva da Dermatobia hominis. As fêmeas adultas depositam seus ovos em outros insetos. Estes, ao pousarem na pele,depositam os ovos que, devido a temperatura da pele, eclodem e liberam as larvas. Uma vez na pele, a larva se desenvolve em um período de 30 a 70 dias, quando abandona o hospedeiro, cai no solo e se transforma em pupa.
 
Miíases secundárias:
Aqui, temos três formas; cutânea, cavitária e intestinal. A forma cutânea ocorre pelo depósito de ovos de moscas em ulcerações da pele com o desenvolvimento de larvas. A cavitária é encontrada em cavidade nasal (particularmente em doentes com leishmaniose nasal), cavidade de orelha e da órbita. Já a forma intestinal surge pela ingestão de alimentos contaminados com larvas.
Aspecto clínico das lesões e tratamento:
M. furunculóide: apresenta-se como um nódulo furunculóide, em cuja parte central há um pequeno orifício. A dor depende da localização, mas é freqüentemente descrita como"ferroada". Pode haver infecção secundária, com diagnóstico diferencial de furúnculo e piodermite. O tratamento consiste na espremedura da lesão puxando-se a larva suavemente com uma pinça.
M. cutânea: neste caso vê-se as larvas movimentando-se ativamente nas lesões cutâneas. Como tratamento, retira-se as larvas após matá-las com éter ou nitrogênio líquido.
M. cavitária: aqui as larvas encontram-se em cavidades naturais, como a nasal. No tratamento retira-se as larvas.

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