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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Pé equino

Quando alguém se refere ao pés tortos congênitos, freqüentemente está querendo citar esta variante de patologia.
·         Causas
Existem crianças que nascem com esse defeito. Já uma pessoa que sofre lesão medular (na coluna vertebral), como após um acidente de carro ou uma queda de grande altura, perde a capacidade de levantar o pé porque os nervos que o movem estão lesados. No caso do paciente em coma, ele não consegue se movimentar por conta própria e permanece, então, na sua posição mais natural, que é com o pé caído. O problema é que se o pé não for mobilizado, com fisioterapia e/ou com auxílio de uma órtese, essa posição caída do pé se torna permanente, uma posição viciada, que é chamada de pé eqüino.
·         Características.
O retro pé (região posterior do pé) está em equinismo (flexão) e varismo (inclinação interna) acentuados, o médio pé (porção média do pé) está rodado internamente e exibe um cavismo (arqueamento) intenso e o ante pé (porção anterior do pé) é francamente aduzido (inclinado internamente). Existem várias gradações e tipos, podendo incidir tanto uni quanto bilateralmente.
·         Tratamento.
A patologia é grave e o tratamento deve ser iniciado nos primeiros dias de vida. Inicia-se com gessos e cunhas, através dos quais vai-se "desenrrolando" o pé de sobre si mesmo. As botas gessadas são trocadas semanalmente e as cunhas (recortes no gesso que forçam mais a posição de correção) são realizadas também semanalmente. O tratamento se prolonga por 5 a 6 meses e aproximadamente a terça parte dos casos necessita de pelo menos uma cirurgia para que se obtenha o apoio normal dos pés. O defeito inicial restringe-se às partes moles (tendões e cápsulas articulares) mas com o progredir do tempo, se deixados ao acaso, surgem deformidades ósseas de dificílima correção. Vários métodos cirúrgicos têm sido preconizados para o tratamento dos pés tortos congênitos.


Tendinite do tendão Calcanear ou Tendinite  de Aquiles
Causa:
Normalmente não existe relato de trauma sendo o seu inicio de aparecimento espontâneo. Ao exame, o atleta apresenta dor na região do Tendão de Aquiles, que muitas vezes se apresenta inchado. A dor geralmente se localiza a cerca de 5 cm do calcanhar. A flexão dorsal do pé pode estar limitada e a flexão plantar, contra a resistência, aumenta a dor.
Característica:
A Tendinite de Aquiles é a inflamação do Tendão de Aquiles, ou, mais comumente, de seu paratendão. É uma lesão por excesso de uso e normalmente se origina com o aumento de atividade, mudança de calçado ou alteração do piso de treinamento. O aumento da atividade pode ser, tanto pelo aumento da intensidade das atividades habituais, como pelo início de novas atividades. Os calçados que não apresentam uma elevação discreta no calcanhar predispõe ao surgimento da Tendinite de Aquiles.
Os atletas com o calcanhar pronado estão mais sujeitos a apresentar o problema. A Tendinite de Aquiles é principalmente encontrada entre os atletas que praticam ginástica, ciclismo, corrida de longa distância e voleibol.
Sinais e Sintomas:
O atleta geralmente se queixa de uma dor na região posterior do tornozelo, que piora com o início da atividade, melhora com o decorrer da mesma, e piora após a parada do exercício. Com a evolução, a dor se torna constante e permanece mesmo em   repouso.
Alguns pacientes se queixam de dor pela manhã, ao levantar.

Diagnóstico
Os exames complementares podem auxiliar no diagnóstico, as radiografias encontram-se normais, sendo a ultrassonografia e a ressonância magnética os exames de escolha.

Tratamento:
O tratamento é dirigido para o combate ao processo inflamatório e a prevenção. O tratamento inicial vai constar de aplicação de gelo, analgésicos e antiinflamatórios. Posteriormente iniciamos as medidas de fisioterapia. Palmilhas com elevação do calcanhar e alongamento são pontos importantes no tratamento. O enfaixamento, o uso de " braces" ou imobilizadores, inclusive para uso noturno, podem ser utilizados.
As infiltrações com corticoides estão terminantemente PROIBIDAS pela possibilidade de levarem a ruptura do tendão.
A prevenção vai constar de um programa de fortalecimento e alongamento do tendão, como também correção dos pés muito voltados para dentro, com o uso de palmilhas especiais. Corridas em aclive e calçados sem elevação dos calcanhares devem ser evitados e o reinicio das atividades deve ser gradual.

Um comentário:

  1. olá, meu nome é Eduardo Picolo e eu sofri um acidente de carro no dia 18 de março e fiquei em coma por mais de 30 dias, desloquei a bacia e quebrei o pubis... eu estou enfrentando esse problema com pé equino desde o dia 20 de maio que eu recebi alta e comecei com fisioterapia, estimulações, tenho muita sensibilidade no pé e os dois ficaram caídos, mas o direito voltou e o esquerdo não mexe para cima, estou com muito medo de ficar mais sério ainda e não voltar... queria saber a opnião de vocês e se puder até me dar umas dicas, eu agradeceria muito!!! obrigado

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